quarta-feira, 18 de abril de 2012

Dia do Índio




História do Dia do Índio

Comemoramos todos os anos, no dia 19 de Abril, o Dia do Índio. Esta data comemorativa foi criada em 1943 pelo presidente Getúlio Vargas, através do decreto lei número 5.540. Mas porque foi escolhido o 19 de abril?

Origem da data

Para entendermos a data, devemos voltar para 1940. Neste ano, foi realizado no México, o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. Além de contar com a participação de diversas autoridades governamentais dos países da América, vários líderes indígenas deste contimente foram convidados para participarem das reuniões e decisões. Porém, os índios não compareceram nos primeiros dias do evento, pois estavam preocupados e temerosos. Este comportamento era compreensível, pois os índios há séculos estavam sendo perseguidos, agredidos e dizimados pelos “homens brancos”.

No entanto, após algumas reuniões e reflexões, diversos líderes indígenas resolveram participar, após entenderem a importância daquele momento histórico. Esta participação ocorreu no dia 19 de abril, que depois foi escolhido, no continente americano, como o Dia do Índio.

Comemorações e importância da data
Neste dia do ano ocorrem vários eventos dedicados à valorização da cultura indígena. Nas escolas, os alunos costumam fazer pesquisas sobre a cultura indígena, os museus fazem exposições e os municípios organizam festas comemorativas. Deve ser também um dia de reflexão sobre a importância da preservação dos povos indígenas, da manutenção de suas terras e respeito às suas manifestações culturais.

Devemos lembrar também, que os índios já habitavam nosso país quando os portugueses aqui chegaram em 1500. Desde esta data, o que vimos foi o desrespeito e a diminuição das populações indígenas. Este processo ainda ocorre, pois com a mineração e a exploração dos recursos naturais, muitos povos indígenas estão perdendo suas terras.

Índios do Paraná

Os Guaranis habitavam a região litorânea no sul do Brasil, entre Cananéia e o Rio Grande do Sul, o Estuário do Prata, às margens do Rio Paraná, parte do território do Paraguai, Argentina, Uruguai e Bolívia. Os Guaranis mantêm, ainda hoje, hábitos imemoriais. Falam a língua Tupi e formam atualmente a maior etnia indígena do Brasil em população. Representavam uma sociedade de agricultores e habitavam as melhores áreas do Cone Sul, sendo, por isso, sempre escorraçados de suas terras. Vivem agora nos Estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Também Argentina, Paraguai e Bolívia.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Páscoa 2012 na Educação do Campo

Escola Municipal do Campo "José Chemure"
Colônia Maria Luiza - Estrada Alexandra Matinhos
Professoras: Marli e Joice 






Escola Municipal do Campo "Cipriano Librano Ramos"
Colônia Pereira - Estrada Alexandra Matinhos
Professora: Cliciane Meduna




quinta-feira, 22 de março de 2012

DIA MUNDIAL DA ÁGUA


Desde os primórdios da humanidade sabemos que o homem sempre se estabeleceu em locais próximos aos rios e mares, para garantir seu sustento através da pesca e da agricultura.

A história do Egito faz uma excelente demonstração desse fato, quando os homens, às margens do rio Nilo, fizeram os primeiros aglomerados humanos e construíram as primeiras cidades do mundo. Ali já se registrava o quanto o homem era dependente da água.
Porém, com o passar dos anos, com a evolução da humanidade, a água passou a ser tratada com desrespeito, sendo poluída e desperdiçada.

Por esses motivos, a ONU (Organização das Nações Unidas) criou o Dia Mundial da Água, em 22 de março de 1992, para promover discussões acerca da consciência do homem em relação a tal bem natural.
Em 10 de dezembro de 2002, o senado brasileiro aprovou o dia nacional da água através do projeto de lei do deputado Sérgio Novais (PSB-CE). O texto destaca que esse deverá “oferecer à sociedade brasileira a oportunidade e o estímulo para o debate dos problemas e a busca de soluções relacionadas ao uso e à conservação dos recursos hídricos.”
A preocupação surgiu através dos grandes índices de poluição ambiental do planeta, envolvendo a qualidade da água que consumimos.

A ONU elaborou um documento com medidas cautelosas a favor desse bem natural, trazendo também informações para garantir a cultura de preservação ambiental e a consciência ecológica em relação à água.

Na Declaração Universal dos Direitos da Água, criada pela ONU, dentre as principais abordagens estão:

- Que devemos ser responsáveis com a economia de água, pois essa é condição essencial de vida;
- Que ela é um patrimônio mundial e que todos nós somos responsáveis pela sua conservação;
- Que a água potável deve ser utilizada com economia, pois os recursos de tratamento são ainda lentos e escassos;
- Que o equilíbrio do planeta depende da conservação dos rios, mares e oceanos, bem como dos ciclos naturais da água;
- Que devemos ser responsáveis com as gerações futuras;
- Que precisamos utilizá-la tendo consciência de que não devemos poluí-la ou envenená-la;
- Que o homem deve ser solidário, evitando o seu desperdício e lutando pelo seu equilíbrio na natureza.
Com esse documento, a Organização das Nações Unidas tornou obrigatório que todos as pessoas sejam responsáveis pela qualidade da água, bem como pela sua manutenção, tendo, assim, formas de garantir a melhoria de vida no planeta.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia

Fonte: Brasil escola


PENSE NISSO...
É de fundamental importância nós professores estarmos trabalhando com nossos alunos o hábito de estar economizando água diariamente, na escola, em casa, na rua. Para que esse hábito de evitar desperdício da água seja adquirido para sua vida social. A água potável no planeta está escassa e precisa ser valorizada como uma jóia, as  pessoas não tem a idéia correta da proporção de água, salgada e doce potável, no planeta.
Para que os alunos possam compreender melhor essas proporções vamos pensar em uma garrafa PET com capacidade de dois litros, cheia de água, considera-se que essa água equivale a toda a água do planeta, agora num copo de 200 ml coloque a água da garrafa. Essa seria a quantidade de água doce do planeta. Retire agora a tampa da garrafa e encha com a água do copo. Essa seria a quantidade de água potável do planeta, a água própria para o consumo. Assim os alunos observam na prática, como a água potável que ainda resta no planeta precisa ser valorizada, conservada e utilizada com economia. 

"Preservar a água é preservar a vida"

"Água é vida e, por isso, deve ser preservada por todos"

"Defender a água é valorizar a vida"

"A presença da água é fundamental para a existência da vida"

"Exercer a cidadania é valorizar a água"

Profª Luciane Bonafini



DICA DE UM PLANO DE AULA SOBRE ESSE TEMA:  A água no Cotidiano

quinta-feira, 1 de março de 2012

Paranaguá tem primeira escola do campo em tempo integral

Que alegria para a comunidade do Morro Inglês.


Em nota no site da Prefeitura nossa Cidade passa a ter 19 escolas atendendo em tempo integral



Paranaguá, no Litoral do Estado, tem a primeira escola do campo, trabalhando no sistema de tempo integral. Estima-se que esta é a primeira em todo o Paraná.




É a Escola Municipal Luiz Andreoli, localizada no Morro Inglês, zona rural do município. Atendendo a 17 alunos, de 6 a 10 anos de idade. Na escola há duas salas, pela manhã é o ensino regular, há duas professoras, a professora Débora França dá aulas para o 1º e 2º ano numa das salas, enquanto Mariel usa a outra sala para as turmas de 3º e 4º ano. No período da tarde são realizadas as oficinas reunindo todos os alunos, sendo desenvolvidas atividades de acordo com a faixa etária pelas mesmas professoras.
 
 A comunidade está satisfeita com a iniciativa da prefeitura. Quem confirma é a dona Sebastiana Batista, avó da aluna Lara Antonio Batista Bonafera. “Isso é muito bom, porque ela ficava em casa e muito tempo na televisão, sem nenhuma amiguinha pra brincar. Agora ela fica mais tempo na escola e também disse que está gostando porque fica brincando com novas amigas, fazendo as tarefas e aprendendo mais, com certeza tem muitos pais que também estão felizes porque ficam mais tranquilos sabendo que seus filhos estão na escola, enquanto eles trabalham”, disse  Dona Sebastiana.

A neta da dona Sebastiana conta que está contente. “Fiz novas amigas e estou muito feliz por causa delas e porque conheci coisas novas”, diz Lara.


Para a professora dos alunos do 3º e 4º ano, Mariel Andreolli, um sonho foi alcançado porque muitos pais trabalham e os filhos ficavam em casa sozinhos, assistindo televisão. “agora elas ficam o tempo integral na escola e aprendem mais, brincam e estão, toda hora, sendo cuidadas pelo professor. É uma grande conquista que o prefeito José Baka Filho garantiu para toda a nossa comunidade. E ainda temos o orgulho de sermos a primeira escola da zona rural a passar para o sistema em tempo integral”, disse a professora.


A fase é de adaptação e tem sido boa para todos. Nesta semana o prefeito de Paranaguá, José Baka Filho, acompanhou os primeiros dias de aula, juntamente com a secretária de educação, Elvira do Rocio. O objetivo da visita foi, justamente saber como está a fase de adaptação da escola, das crianças, dos professores e dos pais.


“A escola é piloto na implantação do sistema integral na zona rural e nós acreditamos que os resultados serão os melhores”, destacou o prefeito Baka.











quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Escola Municipal do Campo Luiz Andrioli em tempo Integral

A Escola Luiz Andrioli situada na Colônia Morro Inglês foi escolhida para ser a Escola do Campo como a pioneira no Ensino Integral. Esse era um sonho da Comunidade que agora já é realidade.

Esse ano os alunos serão acompanhados pelas professoras Mariel Andrioli e Débora Francis Vidal, no período da manhã com o ensino regular em classes multisseriadas e a tarde serão aplicadas oficinas, assim ampliando a aprendizagem dos alunos.

A comunidade está anciosa por mais essa conquista e desde já agradece o empenho e dedicação da Secretaria de Educação, em especial a Secretária de Educação Professora Elvira, que reconhece e favore nossas crianças com o Ensino Integral na educação do campo. "Agradecemos à Deus que a cada dia nos abençoa e desejamos que nesse ano de 2012 possamos prosperar cada vez mais e crescer como educadores". 

Professora Mariel Andrioli






Encontro Pedagógico com os professores da Educação do Campo, Escolas Filantrópicas e EJA







Continuando com a Semana Pedagógica, na sexta-feira dia 17 de fevereiro pela manhã, reuniram-se no auditório da Secretaria de Educação alguns professores das Escolas Filantrópicas, EJA e da Educação do Campo.

Quem comandou de início a fala foi a nossa querida Coordenadora Pedagógica e Chefe da Educação do Campo,  Dircéia Batista, com o Tema: Ética Profissional e a Conduta dos Professores.

Qual a diferença entre ética e moral?
Ética - Tende a ser um conjunto formal de regras, adotado por um grupo de pessoas. Ser ético é procurar proceder de maneira correta em todos os aspectos, para uma boa convivência comum e geral.

Moral - São valores sociais de grande aceitação, pois a moral estabelece o comportamento ideal entre os indivíduos, determinando o que é bom ou ruim, certo ou errado perante pessoas de um determinado local.

Como agir com ética na educação?
  • Não discutir assuntos particulares que dizem respeito a alunos nos corredores, pátios, banheiros, cantina, ônibus, etc.
  • Não rotular alunos como (descomprometidos ou desinteressados)
  • Não ter coerência em suas atitudes (faça o que digo, mas não faça o que faço)
  • Ter comprometimento com seu papel de educador.
  • Adquirir atitudes simples no dia-a-dia que demonstrem ética profissional, que serão refletidas nas atitudes futuras de seus alunos.
  • Respeitar as diferenças entre as pessoas, as raças, nunca discriminar.
  • Problemas de ensino e aprendizagem precisam ser diagnosticados corretamente por profissionais especializados, não comentar, ou julgar sem saber.
  • Ter consciência de sua importância no desenvolvimento da personalidade, dos valores ligados a cidadania dos seres humanos.





    Posteriormente a Professora Markiely Batista continuou com o Tema: A importância de ser um professor leitor.
    O professor deve dar exemplo para seu aluno, este precisa ser um bom leitor, comentar sempre em sala de aula as suas leituras recentes, onde que leu tal informação, trazendo sempre suas referências para sala, adquirir o hábito de leitura, tirar sempre um tempinho para ler, o que é importante ler? Como despertar no aluno o prazer de ler, devemos influenciá-lo nesse sentido, trazer a leitura por gosto para o aluno e não por obrigação, se em casa a criança não é estimulada, fica pra nós professores esse trabalho, despertar o gostar de ler. Sabemos nós que é uma tarefa complicada, por isso é muito importante ter dedicação, comprometimento, amor, moral, criatividade, entusiasmo, informação, paciência e inovar sempre, para que possamos ser um bom professor e não apenas mais um.



    sábado, 18 de fevereiro de 2012

    Encontro Pedagógico com os professores do 3º, 4º e 5º ano da Rede de Ensino de Paranaguá



     No dia 16 de fevereiro de 2012, reuniram-se os professores do 3º ano no auditório da Secretaria Municipal de Educação e na ACIAP os professores do 4º e 5º ano, onde foram apresentados os Cadernos Pedagógicos.

    A apresentação do Caderno Pedagógico do 3º ano ficou por conta da Coordenadora Pedagógica Luciane Gomes, que comentou sobre a importância de  se trabalhar com os eixos norteadores da língua portuguesa que são oralidade, leitura e escrita e  praticar a intertextualidade. Foi muito relatado sobre a importância de um trabalho sério, em conjunto, o professor precisa se fazer valer como parte principal do seu trabalho, ir além, sempre estar de acordo com a realidade da sua turma, saber que todo aluno é capaz, o Caderno Pedagógico não é, e nunca vai ser um díário, nem planejamento de professor algum, o professor é quem sabe a necessidade da turma e poderá usa-lo como apoio, direcionando, buscando informãções, que abrirão horizontes, ídéias, sugestões de atividades.

    A apresentação dos Cadernos Pedagógicos do 4º e 5º ano ficou por conta da Coordenadora Pedagógica Marly Serafim, que relatou que o material foi elaborado pela equipe pedagógica da SEMEDI com muito carinho e que algumas atividades foram indicadas por alguns professores da rede. Foram elaboradas estratégias, orientações e atividades, servindo para contribuir e orientar o trabalho dos professores e elevando o nível de aprendizagem do aluno. Pois o caderno Pedagógico como ferramenta de trabalho com atividades pedagógicas diferenciadas e interessantes, aliado a toda experiência do professor, resultará em uma prática de ensino de qualidade. "Se renove, se expanda, para que se realize um bom trabalho, o Caderno pode ser flexível, mas sem desvio do seu rumo" disse Marly Serafim. 

    Qual é a maior preocupação do professor? Com certeza é a aprendizagem do aluno, o que fazer para interagir com ele? O propósito da SEMEDI é trabalhar com metas, através de estratégias no dia-a-dia de diferentes maneiras.
    • Construindo a aprendizagem dos alunos;
    • Orientando o aluno;
    • Desenvolvendo suas competências e habilidades;
    • Apresentando atividades inovadoras;
    Na matemática há dois polos, ou você ensina o aluno a gostar de matemática ou a não gostar, isso depende muito do professor, fazer o aluno se identificar com a matemática, como? Realize um trabalho que envolva o aluno, uma aula diferente, agradável, nunca retraindo a criança.
    Qual o papel da avaliação na aprendizagem? Precisamos avaliar constantemente toda a prática, que deve ser uma avaliação coerente, abrangente, que deve se levar ao sucesso e não ao insucesso, o erro deve ser encarado como um indicador de futuros acertos. Há também a avaliação de sua prática, no desempenho do aluno e contexto escolar, verificar o desenvolvimento adquirido de maneira cumulativa, participativa, observativa, somatória, de maneira que você alcance seus objetivos e o aluno seu aprendizado.

    Também se apresentaram os professores de Educação Física Fabrício e Maiko que realizaram atividades de alongamento e ginástica laboral. E o professor de música Fernando que explicou a importância da música nas aulas, foi o mesmo conteúdo do dia anterior.

    Os professores ficaram bem entusiasmados com a novidade, porém o Caderno ainda está sendo impresso, e deverá estar nas escolas, provavelmente nos meses de junho e julho. Com certeza os professores continuarão planejando suas aulas com a mesma dedicação e amor. Nós os professores do campo agradecemos a SEMEDI por mais essa nova conquista


    quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

    Encontro Pedagógico com os professores do 2º ano da Rede de Ensino de Paranaguá



    Na manhã e tarde do dia 15 de fevereiro, no auditório da Secretaria Municipal de Paranaguá, foi realizado um Encontro Pedagógico com os professores do 2º ano de toda rede municipal de ensino, onde foi apresentado aos professores o Caderno Pedagógico do 2º ano.



    Quem iniciou a fala foi a Coordenadora Pedagógica da SEMEDI Suzana Marcelino,  que segundo ela o professor do segundo ano precisa continuar o trabalho de alfabetização e letramento iniciado no primeiro ano. Qual seria o trabalho inicial desse professor? De imediato o professor precisa diagnosticar seu aluno, realizando uma avaliação diagnóstica, saber onde os alunos conseguiram chegar com o seu primeiro ano de aprendizagem. Posteriormente o professor irá retomar, fazer uma revisão da aprendizagem, pois os alunos precisam relembrar, muitos esquecem pois estavam de férias. "Essa continuidade é muito importante, eu (professor) preciso do seu trabalho e você precisa do meu. O aluno passa por vários professores e nós somos os responsáveis pelo processo do aluno" diz Suzana.

    Depois sim começa o trabalho do professor de 2º ano, é preciso continuar a alfabetização e o letramento (que é usar a leitura e a escrita na sua prática social), estes devem caminhar juntos na prática de ensino. Trabalhar sempre o lúdico, através de jogos, participação nas atividades, aprenderse melhor se o fizer por meio do brinquedo, ser criativo e descobrir brincadeiras, que os alunos ao jogar adquiram conhecimento, elaborar regras de jogo, para não virar bagunça. Na interpretação e produção de textos, deve-se trabalhar com diversos textos literários, sempre dando suporte, explicando detalhadamente, para que ele possa entender a função social dos textos, usar o dicionário serve para a descoberta e domínio das palavras, passando a usar o significado no seu dia-a-dia.

    Como posso estar avaliando esse aluno de segundo ano? É importante saber onde esse aluno parou, para daí eu partir, que seria a avaliação diagnóstica, de início e de intervenção, a avaliação deve ser de observação e registro. Há também a possibilidades da auto-avaliação do seu trabalho, de suas atitudes perante os alunos, será que eu estou sendo bem sucedida como professor(a), será que a minha metodologia alcançou resultados, minhas atitudes, gestos, meu comprometimento.

    O erro no processo de alfabetização também é importante, se aprende muito com o erro. Sempre fazer o aluno aprender com seu erro, consertar, corrigir e fazer o aluno observar onde errou, passando sempre segurança, confiança, sentimento pro aluno, mostrar que todos erramos e que podemos aprender com os erros, sendo um bom momento para o uso do dicionário.

    Cada caderno apresenta várias atividades que estarão dando suporte aos professores. Foi confeccionado com muito carinho, é um apoio ao professor, e não vai substituir o trabalho diferencial realizadao pelos professores, pois a contribuição do professor no processo é insubstituível.

    Posteriormente tivemos a presença dos professores de Educação Física Fabrício e Maiko que realizaram atividades de alongamento e ginástica laboral. E o professor de música Fernando que explicou a importância da música nas aulas, foi o mesmo conteúdo do dia anterior.

    Fica agora a ansiedade dos professores de estarem logo podendo usar essa importante ferramenta de trabalho em suas aulas, sabemos que é muito importante para nós. Eu aqui em nome de todos os meus colegas e professores do campo agradecemos a SEMEDI por mais essa nova conquista.

    terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

    Encontro Pedagógico com os professores do 1º ano da Rede de Ensino de Paranaguá



    Na manhã e tarde do dia 14 de fevereiro do ano de 2012, foi realizado um Encontro Pedagógico com todos os professores do 1º ano da rede de Ensino de Paranaguá. De início tivemos a presença da querida Coordenadora Pedagógica da SEMEDI  Suzana Marcelino, que apresentou o Caderno Pedagógico e relatou diversas maneiras, atitudes, experiências, dinâmicas, ferramentas e idéias que poderiam ser aplicadas pelos nossos professores nas suas aulas. O caderno Pedagógico será entregue esse ano nas escolas para ser usado como uma ferramenta a mais, Suzana enfatizou que essa ferramenta foi elaborada pela Secretaria de Educação, surgindo com a necessidade de assessorar os professores e dar orientações, suporte e servindo como instrumento de apoio pedagógico. "Devemos usar as novas tecnologias a nosso favor, mudar nossa prática, inovar, esse é seu e nosso desafio" disse Suzana. 

    Metas do 1º ano (objetivos)
    • alfabetizar letrando;
    • apresentar uma proposta diferenciada;
    • desenvolver atividades lúdicas;
    • introduzir o aluno nesse meio de forma gradativa;
    • usar a leitura como prática social em que a escrita se faz necessária;
    • garantir o ensino e a aprendizagem da língua dentro da perspectiva de letramento (com significado);
    • desenvolver a autonomia para interpretar situações, criar estratégias, realizando ações progressivas;
    • fazer uso do desenho e da escrita para seus registros e comunicação com outras pessoas;

    Posteriormente tivemos a visita da Secretária de Educação Professora Elvira, que nos desejou Boas Vindas ao ano letivo de 2012, agradecendo e pedindo aos professores que continuem com seu trabalho por um ensino de qualidade, ela também abordou algumas novidades, a aprovação da Lei 11.738/2009, relacionado a hora atividade dos professores. A secretária está fazendo o levantamento do quadro e da nova chamada de professores que deve acontecer em função dessa aprovação. Com a aprovação da Lei, para uma jornada de 20 horas, todo professor tem seis horas sem escala de turma para fazer correção de prova, avaliações, entre outras atividades. Também falou sobre a mudança na data final para a matrícula dos alunos no 1º ano, que antes era até o dia 31 de março, com a mudança os alunos que completam seis anos até o último dia de dezembro podem ser matriculados no 1º ano. A secretária acredita e todos nós também, que com certeza haverá muitos pais a procura dessas matrículas para seus filhos e que com certeza os prés-escolares se tornarão futuros primeiros anos.


     Vale lembrar que o ciclo de alfabetização deve acontecer entre os 6 e 8 anos, não sendo obrigatório que logo no primeiro ano o aluno já saiba ler e escrever corretamente. Antes disso, o foco deve ser a brincadeira, a contação de histórias, a oralidade, que fazem parte da educação infantil, precisamos valorizar esse período. Foi bem isso que a Coordenadora Suzana deixou bem claro no encontro, que não podemos queimar etapas dos nossos alunos, porque isso acaba prejudicando futuramente.




    Também tivemos a presença do Professor de Música da SEMEDI, Fernando, e dos Professores de Educação Física Fabrício e Maiko, que tiveram uma breve fala sobre música e ginástica laboral. A música é muito importante na educação pois sua influência é incontestável, a prática de música, seja pelo aprendizado de um instrumento, seja pela apreciação ativa, potencializa a aprendizagem cognitiva, particularmente no campo do raciocínio lógico, da memória, do espaço e do raciocínio abstrato. Já a ginástica laboral é importante para oferecer meios de melhoria a qualidade de vida, estimulando os alunos a terem o hábito em sala de aula de fazer atividades físicas, alguns minutinhos para fazer uma longamentoé muito bem vindo, prevenindo problemas futuros de saúde.



    segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

    Boas vindas!!

    Desejamos a todos os professores da rede de ensino do Município de Paranaguá uma boa volta as atividades escolares, muito ânimo e dedicação, tendo como objetivo maior  para 2012 uma educação de qualidade.

    quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

    Calendário de 2012 do Porto de Paranaguá

    Natureza e portos, um olhar infantil
     
    Como as crianças que vivem nas ilhas ao longo do Canal da Galheta enxergam a relação entre os portos de Paranaguá e Antonina e o meio ambiente em que vivem. Foi partindo deste questionamento que a Administração dos Portos decidiu  procurar as nove escolas espalhadas nas oito comunidades ao longo do Canal e propor uma atividade: cada criança deveria expressar em desenhos como viam a interação entre o porto e a natureza.

    Ao todo, foram recebidos 159 desenhos de crianças do primeiro ao quarto ano. Em todos ficou estampada a grandiosidade dos navios em contraste com os barcos pesqueiros e a natureza a que elas estão acostumadas a contemplar diariamente. É como elas enxergam o Porto inserido em suas realidades. 15 destes desenhos foram escolhidos para ilustrar o calendário deste ano.

    A partir deta atividade a Appa dá início a um importante processo de aproximação com as comunidades pesqueiras e indígenas nas imediações do Porto de Paranaguá. Programas educacionais e ambientais para contribuir com o desenvolvimento e o progresso de toda a região.



    Airton Vidal Maron
    Superintendente/ APPA



    Jorge Albino Valentim
    Escola Municipal do Campo Nova Brasília
    4º ano - Ilha do Mel



    Luisa Akemi Yasuda Ribeiro
    Escola Municipal do Campo Nova Brasília
    Pré III - Ilha do Mel


    Alex Sérgio R. A. do Rosário
    Escola Municipal do Campo Nova Brasília
    4º ano - Ilha do Mel


    Guinevere Gonçalves França
    Escola Municipal Nova Brasília
    1º ano - Ilha do Mel


    Claudio Luiz Barbosa Pereira
    Escola Municipal do Campo Amparo
    4º ano - Ilha do Amparo





    Lucas Ferronato Boni
    Escola Municipal do Campo Teodoro Valentim
    4º ano - Ilha do Mel



    Luana Correia da Silva Belo
    Escola Municipal do Campo Profª Eulália Maria da Silva
    2º ano - Ilha do Teixeira


    Gustavo dos Santos G. Baurakiades
    Escola Municipal do Campo Eufrasina
    3º ano - Ilha de Eufrasina


    Lorimar Rodrigues Ferreira
    Escola Municipal do Campo Piaçaguera
    3º ano - Comunidade Piaçaguera


    Natália dos Santos de Lacerda
    Escola Municipal do Campo Tambarutaca
    4º ano - Ilha São Miguel


    Neiva Teixeira Pinheiro
    Escola Municipal do Campo Eufrasina
    3º ano - Ilha de Eufrasina


    Francisco Bezerra da Silva Grani
    Escola Municipal do Campo Teodoro Valentim
    4ºano - Ilha do Mel



    Luiz Felipe Pires do Rosário
    Escola Municipal do Campo Tambarutaca
    2º ano - Ilha São Miguel



    Larissa Santos Alexandre
    Escola Municipal do Campo Ponta de Ubá
    4º ano - Comunidade Ponta de Ubá


    Isabela Ferreira Fernandes
    Escola Municipal do Campo Nácar
    3º ano - Comunidade de Europinha/Nácar



    Nós professores, alunos, pais, comunidade e equipe pedagógica do campo, gostaríamos de agradecer a Administração dos Portos de Paranaguá Antonina e toda sua equipe por toda atenção e carinho.

    "Investir em educação e cultura é garantia de sucesso"






    quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

    O meio ambiente e a escola parceria por um mundo melhor

    Algumas dicas do que nós professores do campo estamos fazendo e pretendemos fazer neste ano letivo.


    Nos próximos anos e décadas, os consumidores e investidores serão cada vez mais exigentes na escolha de produtos e empresas ecologicamente corretos. Da mesma forma, as leis tendem a ficar mais exigentes com uma fiscalização cada vez mais rigorosa. É importante estar passando esses conceitos para nossos alunos para que eles se tornem cidadãos conscientes .

    A escola deve se colocar a frente e a favor do meio ambiente tomando atitudes e discutindo valores e melhorias com sua comunidade escolar.

    Seria importante começar por tornar o ambiente escolar sustentável.
    • trocando lâmpadas incandescentes por fluorescentes;
    • oferecer lanches e refeições naturais;
    • captar a água da chuva;
    • investir em reciclagem;
    • fazer a coleta seletiva;
    • fazer uma horta escolar;
    Sem esquecer de sempre explicar os motivos de cada atitude, aos alunos, aos pais, aos funcionários, promovendo o engajamento, a colaboração, a sensibilização de todos. 

    • o uso da água, fazendo o combate ao desperdício em um projeto anual e não apenas em determinadas datas comemorativas;
    • plantar árvores, para compensar a emissão de gases pelos carros, barcos, queimadas, que poluem o ar, pela geração de energia utilizada na escola e pelos papéis descartados diariamente por todos, cada aluno poderá plantar uma árvore, oportunidade de estar colocando os alunos em contato com a terra;
    • trabalhar com horta escolar, pedindo sempre a ajuda das merendeiras, que poderão adubar a terra com restos de frutas e verduras;
    • os alunos plantam, observam a germinação e o que as plantas precisam para crescer, cuidam dos canteiros,  colhem e preparam receitas para as merendeiras enriquecerem o cardápio escolar;
    Sabemos que nem todas as escolas têm o privilégio de estar em contato com a natureza, ou de  poder criar um projeto ecologicamente correto. Mas apenas algumas atitudes simples já podem render em projetos pedagógicos sustentáveis, o importante é que quem ganha com isso é o meio ambiente e consequentemente nós mesmos.

    Podemos começar por fazer a coleta seletiva de lixo, recolher pilhas, baterias, o óleo de cozinha da escola e das casas dos alunos, que podem se transformar em sabão, gerar  renda para algumas famílias, é só se planejar e buscar aliados.

    Tudo depende do compromisso e da boa vontade. Há muito o que fazer é só querer. 

    Professora Luciane Bonafini
     

    segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

    10 Grandes dúvidas sobre escolas

     
    1 . Qual é a idade certa para pôr meu filho na escola?
    Para preservar a saúde e o sono da criança, o ideal seria ela ingressar na escola entre 1,5 e 2,5 anos. É quando se tornam mais importantes ainda a interação com outras crianças, a diversidade de experiências e as relações sociais. Mas se o pai e a mãe trabalham fora, a antecipação desse prazo pode ser uma opção estudada. A partir disso, a família deve checar as condições mínimas para cuidar de um bebê: ambiente limpo, alimentação bem cuidada, segurança em ordem e profissionais preparados.

    2 . Na educação infantil, qual é a proporção ideal de crianças por adulto?
    Considerando-se a faixa etária de 1 a 4 anos, o ideal são classes de no máximo 20 crianças, com um professor e dois auxiliares. A partir dos 5 anos, elas já podem ter cerca de 25 alunos e ser conduzidas por um professor e um único auxiliar.
     
    3 . Pelo mês de nascimento do meu filho, ele será o caçula ou o mais velho da turma. É melhor adiantá-lo ou atrasá-lo?
    Em geral, é preferível atrasá-lo, para evitar problemas depois. Há crianças que ficam com baixa auto-estima (por se exigir mais do que podem oferecer); outras, por conviverem com crianças mais velhas, despertam precocemente o interesse por assuntos com os quais não têm maturidade para lidar (de sexualidade a consumismo desenfreado).

    4 . Quais são os principais métodos de ensino? Como escolher o melhor para meu filho?
    Há quatro métodos que norteiam as escolas, mas hoje é cada vez mais difícil encontrar uma que siga só um deles. Por isso, para saber qual é a base pedagógica da escola, a dica é conhecer, perguntar, observar e conversar sempre. Em teoria, no método tradicional, o professor transmite as informações de maneira teórica e o conteúdo é idêntico para todas as crianças. No construtivismo, o aprendizado é construído pelo aluno. Por meio de vivências e experiências, ele chega a conclusões e as compartilha com o orientador. No método montessoriano, as crianças são identificadas pelas habilidades. O professor media as tarefas, que são especialmente motoras e sensoriais. Na Pedagogia Waldorf, a informação é apenas um instrumento para a formação – e não uma finalidade.
     
    5 . Se quero que meu filho fale bem inglês, devo colocá-lo em uma escola bilíngüe?
    Em geral, é mais indicada para famílias que convivem com mais de um idioma. A decisão varia ainda conforme a idade da criança. Os adeptos das bilíngües defendem que quanto mais cedo ela aprender a segunda língua melhor será o resultado e que, por possibilitar aprendizado espontâneo, a escola é adequada para isso. Mas é preciso avaliar se são transmitidos valores do país em que a criança vive e se isso é prioridade para os pais.
     
    6 . Como deve ser a rotina na escola para as crianças menores?
    A rotina na educação infantil deve ser lúdica e diversificada. Jogos, histórias, brincadeiras, experiências, momentos livres, entre outras atividades, com foco no desenvolvimento do pensamento lógico e matemático, da comunicação, da expressão (incluindo linguagem oral, artística, escrita e musical) e do corpo, além de permitir conhecimentos sobre a natureza e a sociedade. E o mais importante: que seja previsto na rotina também momentos para a criança escolher o que quer fazer.
     
    7 . Em que idade meu filho deve começar a ler e escrever e qual é o método mais comum de alfabetização? Qual é o papel da família?
    Há dois métodos de alfabetização mais comuns. O fônico adota cartilhas próprias para alfabetização e ensina a criança a associar letras e fonemas, para depois formarem palavras. O que segue o pensamento construtivista utiliza-se de textos “reais” (livros, músicas, etc.), frases são examinadas e comparadas, até que os futuros leitores façam deduções que os permitam discriminar palavras, sílabas e letras. Algumas escolas mesclam os dois métodos e, também por isso, não há como dizer se um é mais eficiente que o outro, pois o que importa é a preparação e dedicação de quem ensina. Em geral, o processo de aprender a ler e escrever completa-se entre os 5 e 6 anos e a família tem um papel importante: continuar o incentivo à leitura, fazendo da descoberta das palavras um prazer compartilhado.
     
    8 . Quero colocar meu filho em uma escola em período integral, mas estou reticente, pois ele não se alimenta sem a ajuda de um adulto. O que fazer a respeito?
    Mesmo que seu filho ainda não coma sozinho, pode ser matriculado em uma escola integral. Muitas crianças pedem a ajuda de um adulto justamente por saber que há alguém disponível para servi-las. Porém, observando outras crianças e sendo incentivadas pelos professores, elas certamente aprenderão a se alimentar por conta própria.
     
    9 . Como deve ser o espaço da escola? Grande e colorido?
    Certamente não pode ter a cara de uma casa adaptada. Deve ter espaço para correr e ser “de verdade”: a areia ter cor de areia, a grama ser natural. É importante que se entenda que o espaço físico da escola também é educativo, principalmente aos menores, para os quais tudo é referência. Cada cantinho passa uma mensagem para a criança, seja o banheiro ou a quadra, seja a limpeza ou a altura das prateleiras. Em primeiro lugar, claro, deve ser um local seguro, em que a criança consiga se virar bem sozinha, sem precisar de cuidados o tempo inteiro. Também deve ter uma área iluminada, que permita desde um gostoso banho de sol a uma bela sombra. Livros e brinquedos devem ficar disponíveis, à altura da criança.
     
    10 . Como deve ser o processo de adaptação de alunos novos em uma escola? E se a criança continuar chorando depois?
    A adaptação deve ser tranqüila, se possível com o aumento gradual do tempo de permanência na escola. Em muitas delas, os pais ficam à vista dos filhos nos primeiros dias e aos poucos vão se distanciando até deixar o ambiente escolar (nesse momento, é importante despedir-se e nunca “fugir” da criança). Um dos pontos-chave para pôr fim à adaptação, que pode levar dias ou semanas, é a criação de um vínculo afetivo da criança com um adulto da escola. Mas se esse dia custar a chegar e o choro persistir, é bom os pais abreviarem as despedidas e mostrarem para os filhos que estão seguros e confiantes em relação à novidade. Em último caso, verifique se o incômodo é decorrente de fatores alheios à escola.

    segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

    Tipos de linhas Pedagógicas nas escolas

    Disciplina e transmissão de valores não definem uma escola tradicional. E nem tudo que é moderno é construtivista.

    Em muitas escolas há influência de mais de uma linha, e isso não é um problema. Segundo o filósofo Paulo Ghiraldelli Jr. “o que importa é que a escola tenha um projeto pedagógico, uma linha a seguir. É como acontece com o método de alfabetização. Não é preciso ensinar a criança a ler assim ou de outro jeito: é preciso ensinar a criança a gostar do livro”.



    Tradicional
    Ela ganhou o mundo no século 18 com um objetivo importante: universalizar o acesso ao conhecimento. Essas escolas privilegiam a transmissão do conteúdo, pelas "mãos" do professor, mesmo que já incluam meios como computadores. Nesse modelo, tende a rigidez em relação à disciplina,
    forma utilizada para conseguir passar idêntico conteúdo a diferentes tipos de criança. Há grande preocupação com o vestibular.
     
    Construtivista
    Desenvolvida pelo filósofo Jean Piaget, a teoria de aprendizagem não é um método, mas uma concepção de ensino. Propõe que todo aluno seja capaz de construir seu conhecimento. Leva em conta, assim, o conhecimento que a criança traz consigo. Uma das alunas de Piaget, Emilia Ferrero, ampliou a teoria para o campo da leitura e da escrita e defende o conceito de que a criança consegue se alfabetizar sozinha desde que esteja num ambiente com letras e textos. O professor, aí, tem o papel de mediador. É como se fosse o "tradutor" para o saber ansiado pela criança.
     
     Montessoriana
    No método desenvolvido pela italiana Maria Montessori, no início do século 20, as crianças são identificadas pelas características e possibilidades. Assim, no processo de aprendizagem, cabe ao educador remover obstáculos ou propor atividades motoras ou sensoriais pela arte, música e ciência. Segundo a teoria, a criança deve, ainda, ser incentivada a desenvolver um senso de responsabilidade pelo aprendizado.
     
    Pedagogia Waldorf
    Surgiu em 1919, com o filósofo alemão Rudolf Steiner. O método tem base principal nas atividades motoras da criança, sempre preferindo o uso de pedaços de madeira que se transformem em brinquedos aos industrializados. Os alunos são divididos em grupos e permanecem juntos por sete anos, sendo seguidos nesse ciclo pelo mesmo professor, chamado de "tutor". Não alfabetiza antes dos 7 anos. Essas escolas esperam dos pais uma sintonia completa com a filosofia da escola.
     
    Democrática
    Apareceram nos anos 20 e têm como a mais famosa a inglesa Summerhill. Mas, como prezam o conceito democrático, há diferenças entre elas. O termo vem em oposição ao "compulsório": as crianças têm os conteúdos importantes para sua formação, mas sem obrigação de carga horária por aula. A idéia fundamental é a liberdade de escolha dos alunos. Matemática, por exemplo, pode ser aprendida ao entender como se monta uma bicicleta e essa "lição" pode ter sido sugerida pelo aluno.